14/07/2022
Uma nova técnica cirúrgica que protege o paciente de AVC em cirurgias de troca da válvula cardíaca foi empregada de forma pioneira no Paraná pelo Hospital Marcelino Champagnat no fim de junho. O procedimento foi realizado em um paciente de 86 anos com histórico de problemas cardíacos.
O cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Marcelo Freitas, explica que, na técnica tradicional da TAVI (implante transcateter de válvula aórtica), existe o risco de uma placa de arteriosclerose da parede da aorta, que esteja na passagem do sistema evolua para um AVC.
“O Sentinel – dispositivo que utilizamos – funciona como um filtro nas carótidas para, nos casos em que ocorra a soltura dessa placa, ela seja filtrada, evitando que vá para o cérebro. A técnica é indicada principalmente para pacientes com maior risco cirúrgico”, conta.
A aterosclerose é o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias. Esses depósitos dificultam a passagem de sangue dos vasos, o que chega a causar infartos, derrames e até morte.
A técnica começou a ser utilizada no Brasil em fevereiro deste ano e a cirurgia realizada no Hospital Marcelino Champagnat foi uma das pioneiras no Paraná. O pós-cirúrgico tem mostrado que a técnica tem sido efetiva e diminuído sensivelmente o risco de AVC.
“Mesmo pequenos eventos cognitivos podem resultar em consequências significativas na qualidade de vida do paciente. Estudos mostram que esta técnica - além de ser minimamente invasiva - capturou e removeu detritos embólicos causadores de AVCs em 99% dos casos e isso faz muita diferença”, complementa o médico.
Fonte: Assessoria de imprensa
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Lincoln Vieira Magalhães
Presidente